PEQUEI, E AGORA?

“Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.

Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo pra nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.

Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.”

I João, c1, vv8-10

É verdade que o pecado é um princípio evidente da natureza humana. Ao contrario do que se ensina por aí, o pecado é algo que está rodeando o homem. Nós, que somos crentes, devemos estar conscientes de que a carne, essa natureza pecaminosa do ser humano, é uma ameaça que perdura por toda a existência natural do homem, pra opor-se a isso, o homem deve ter um relacionamento estreito com Jeová, adorando e bendizendo sua soberania; com Jesus, reconhecendo a sua obra redentora na cruz do Calvário; e com o Espírito Santo, o consolador presente, que o mundo não vê nem conhece. Esse que convence o homem do pecado da justiça e do Juízo.

Com essa sociedade que fazemos com a trindade, reconheceremos que somos pecadores e devemos buscar em Deus a justificação e a expurgação, a lavagem, a purificação dos nossos pecados. A finalidade desse reconhecimento nos dá dois resultados positivos: Primeiro é que recebemos de Deus o perdão e conseqüentemente nos reconciliamos com Ele; depois somos justificados e absolvidos de toda a condenação e culpa, da destruição do poder do pecado. Assim, passamos a viver uma vida santa, pura e agradável ao nosso Santo e Poderoso Deus.

Em Rm, c3, v23 diz que ”todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” Assim, se disséssemos que não temos pecado, estaríamos dispensando a companhia consoladora do Espírito Santo de Deus e abdicando de toda a graça divina, e o que é pior, estaríamos chamando a Deus de mentiroso.

Se continuarmos a leitura desse texto, nos deparamos com o capítulo 2 e versículo primeiro de I João: “Meus filhinhos, essas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo.

João nos diz aqui, que o cristão, mesmo vivendo em novidade de vida, alcançado pelo novo nascimento, ainda pode pecar. Mesmo assim, deixa claro que nós não precisamos pecar. O apóstolo Paulo nos diz em Romanos, c6, v14 que estamos debaixo da graça, por isso o pecado não terá domínio sobre nós. Assim, se estamos sempre caindo no mesmo pecado, devemos confessar e abandonar esse pecado. O sábio Salomão, em um de seus provérbios disse: “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” Pv, c28, c13. Com isso, a palavra de Deus nos revela que não devemos pecar, mas, se pelas adversidades da vida viermos a pecar, temos um advogado justo junto ao Pai. A garantia de perdão está no seu sangue. E esse paracleto (defesa) nos mostra que Jesus nos faz uma intercessão indelével diante do Pai ao nosso favor: Primeiro pela morte de Jesus na cruz do calvário, o seu sangue derramado que é a propiciação pelos nossos pecados; e por fim, o nosso arrependimento dos pecados e a nossa fé em Cristo.

“Quem nos condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.” Rm, c8, v34.

Que o Senhor Deus continue nos abençoando.

Maranata! Ora vem senhor Jesus!

(Glossário, vide dicionário no canto superior direito)